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O índice de produtividade da cultura da Soja vem sendo superado safra após safra. Isso se deve a evolução do conhecimento e dos avanços das tecnologias disponíveis aos agricultores, além do potencial genético dos cultivares com o ambiente. Nesta evolução, um dos pontos chaves refere-se à plantabilidade, que é a distribuição precisa da semente em relação à quantidade e distância entre elas, evitando falhas e duplas. Quando há erros de semeadura, a soja suporta variações máximas de 15% sem ocorrer prejuízo para a produtividade. (Copetti 2003) A má distribuição longitudinal das plantas diminui a eficiência no aproveitamento dos recursos disponíveis, como água, nutrientes e luz. O acúmulo de plantas pode provocar o desenvolvimento de indivíduos de maior porte, menos ramificados, com produção individual reduzida, menor diâmetro de haste, problemas com enraizamento e, portanto, maior propensão ao acamamento (ENDRES, 1996). Já os espaços vazios ou falhas, além de facilitar o desenvolvimento de plantas daninhas, levam ao estabelecimento de plantas de porte reduzido, com caule de maior diâmetro, mais ramificadas e com maior produção individual. (TOURINO et al., 2002).
Semeadura plantio de soja paraná
Fonte: Masrex: Plantio de soja paraná (semeadura)
A correta distribuição de sementes no leito de semeadura é um fator fundamental para  aumento da produtividade. Além de estar atrelado a possíveis economias em relação à quantidade de semente utilizada, herbicidas, fungicidas e colheita. São alguns dos fatores que afetam a plantabilidade:
  1. Velocidade de semeadura;
  2. Tubo condutor de semente;
  3. Tratamento de Sementes e utilização de grafite;
  4. Uniformidade da semente e escolha do disco;
  5. Equipamento dosador e regulagem;
  6. Biomassa de cobertura;
A seguir falaremos de 2 principais parâmetros: A velocidade de semeadura e o tubo condutor de semente

Velocidade de semeadura

A velocidade empregada durante a semeadura corresponde a um dos parâmetros mais críticos e muitas vezes negligenciado, atingindo, em certos casos, velocidade superior a 12 km/h. A velocidade de semeadura tem relação direta com a quantidade de falhas e sementes duplas, o que interfere no estande final e, consequentemente, na produtividade da cultura. Segundo Furlani, o aumento da velocidade de deslocamento tem influencia negativa sobre a regularidade de distribuição, diminuindo a porcentagem de espaçamentos normais.

Dados de pesquisa e observação a campo demonstram que com os equipamentos utilizados hoje pelos produtores, o emprego de velocidades acima de 8 km/h retira desses equipamentos o caráter de precisão, reduzindo a qualidade de semeadura e aumentando as sementes duplas e falhas. Para equipamentos mecânicos de disco recomenda-se velocidade entre 4 a 6 km/h, e para pneumáticos até 8 km/h.

Jazper et al. (2011) comprovou, ao confrontar uma semeadora mecânica com discos horizontais e uma semeadora pneumática, que a distribuição longitudinal de sementes do sistema pneumático foi melhor, mesmo elevando a velocidade. Com essa elevação de velocidade, os espaços múltiplos aumentaram e os espaçamentos aceitáveis reduziram, mesmo assim, sempre com valores melhores do que os encontrados com a semeadora mecânica com disco horizontal.

Chaves (2015), em seu trabalho, relacionando diferentes sistemas de plantio com velocidades entre 4 a 8 km/h, utilizando uma semeadora pneumática, demonstrou redução da produtividade conforme o aumento da velocidade. Segundo seu estudo, a velocidade que entregou a melhor produtividade ficou em 5,5 km/h, fator relacionado à maior quantidade de vagens e o estande de plantas.

Dependendo da velocidade utilizada na semeadura, haverá interferência no sistema dosador, o que prejudicará o sistema que individualiza as sementes, assim como a passagem por ele, pelo tubo condutor, e também a velocidade em que a semente chegará ao sulco de plantio. Além disso, com o aumento de velocidade se revolve mais o solo com a abertura e fechamento de sulco, impactando também na variação de profundidade da semente.

Tubo condutor de semente

As sementes liberadas pelo mecanismo dosador adquirem, em queda livre, um componente vertical de velocidade por causa da aceleração da gravidade, e um componente horizontal decorrente da velocidade de avanço da semeadora. O componente horizontal faz com que as sementes se choquem com as paredes do tubo condutor, alterando o tempo de queda livre das sementes até o solo e, como consequência, altera o espaçamento entre as mesmas. Além disso, alta velocidade de trabalho faz com que as sementes rolem e/ou saltem para fora do sulco no momento do impacto com o solo.

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Plataforma AgriConnected - Monitoramento

Existem ferramentas de mercado que podem ajudar o produtor a melhorar seu plantio, monitorando e controlando a velocidade de semeadura e garantindo, assim, com que o espaçamento das sementes e suas quantidades fiquem mais uniformemente distribuídas.

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